“cinco ramos do Templo Miidera”
Os ramos do Templo Miidera foram construídos a partir do período Heian ao redor do templo-sede, com o objetivo de salvar o maior número possível de pessoas. Os cinco ramos do templo são os Templos Gonshoji, Bimyoji, Bizoji, Suikanji e Jozaiji e são chamados de gobessho.
Originalmente, o bessho (templo-filial) costumava ser um estabelecimento religioso localizado em um local consagrado, longe do local original, sob proteção de um grande templo. Era também o local dos reclusos (pessoas isoladas do mundo), bem como de reunião de divinos e monges da montanha que viajavam pelo país.
“Templo Bizoji”
Um dos cinco ramos do Templo Miidera. Dizem que foi fundado por Keiso Ajari (instrutor) (955–1019) do Templo Miidera no período Heian (794–1185), e nela está consagrada a estátua de Kannon de onze faces como divindade principal. A estátua era consagrada no templo Shigadera, que tinha ligação com o Imperador Tenji. No período Edo (1603-1868), o templo ficou tão lotado pelos muitos fiéis em busca de ajuda divina que seus chapéus chegaram a cair; e por isso, o Kannon foi chamado de "Kasanuge no Kannon" (kasa significa um chapéu e nuge significa tirar) e começou a atrair ainda mais os fiéis. A estátua é atualmente designada um importante patrimônio cultural e está em exibição no Repositório de Patrimônios Culturais do Templo Miidera. A construção do Templo Bizoji foi demolida no período Meiji (1868–1912) e seu terreno foi desenvolvido como "Parque Nagara" pela cidade de Otsu. O Pavilhão de Artesanato Nagara da cidade de Otsu/ Museu Mitsuhashi Setsuko foi inaugurado em 1995 e atrai os cidadãos por ser um parque com natureza abundante nas proximidades do centro da cidade.
“estilo Zen de arquitetura”
Um estilo arquitetônico trazido no início do período Kamakura, principalmente pelos monges da seita Zen da China. Também é chamado de karayo.
“kumimono”
Se encontra principalmente no topo de um pilar. Sua estrutura é composta por blocos de suporte entrelaçados que sustentam a viga redonda que apoiam as vigas do beiral. Também é chamado de tokyo ou masugumi.
“Bishamonten”
Um dos Quatro Reis Celestiais e também um das doze divindades. Dizem que vive no meio norte do Monte Sumeru e protege a direção norte juntamente com Yaksha e Rakshasa. Dizem também que é uma divindade que protege os tesouros. A divindade é retratada como um furioso senhor da guerra vestido com uma armadura, segurando um pagode em uma mão e uma lança ou vara de tesouro na outra. É uma das sete divindades da boa sorte no Japão. Também é chamado de Tamonten, cujo nome é usado normalmente para enumerar os Quatro Reis Celestiais. Seu outro nome é Kubira (Kubera em sânscrito), que é o deus das riquezas na mitologia hindu.
“sankarato”
É uma porta apainelada com painéis finos e treliças renji colocadas em pequenas molduras dentro da moldura externa da porta.
“hanazama”
É de estilo zen e é usado principalmente para portas de madeira com painéis de sankarato e travessas de ramma de um shoin (sala de estar ou de estudo). Também é chamado de hanaramma (hana significa flor em japonês), pois eram usados padrões florais ao kumiko (trabalho delicado e fino de madeira) em treliças. Estes trabalhos de kumiko são chamados de hanakumiko ou hanako.
“período Momoyama”
É uma das classificações de período histórico e corresponde a aproximadamente 20 anos no final do século XVI, quando Toyotomi Hideyoshi estava no poder. Para a história da arte, corresponde ao período Azuchi-Momoyama até o início do período Edo, e é importante como um período que marca a transição entre o Japão medieval e o início dos tempos modernos. Em particular, foram construídos magníficos castelos, palácios, templos e santuários, bem como houve desenvolvimento nas pinturas decorativas em portas corrediças de papel e telas no interior dessas construções. Além disso, foi notável o desenvolvimento de pinturas de gênero, que mostram a vida cotidiana da plebe e a tecnologia artesanal, como cerâmica, trabalho de laca, tingimento e tecelagem.